
Chuá, Chuá
Tonico e Tinoco
Nostalgia rural e pertencimento em “Chuá, Chuá” de Tonico e Tinoco
Em “Chuá, Chuá”, Tonico e Tinoco utilizam as onomatopeias “chuá, chuá” e “chuê, chuê” para muito além de imitar o som da água. Esses sons reforçam a sensação de pertencimento e saudade do ambiente rural, como se a própria natureza compartilhasse dos sentimentos do narrador. A música constrói uma narrativa de retorno ao campo, marcada por nostalgia e acolhimento, ao convidar a “formosa morena” a deixar a cidade e voltar ao sertão, onde a vida é mais simples e conectada à terra.
O contraste entre cidade e campo é central na letra. A cidade aparece apenas como um lugar a ser deixado para trás, enquanto o sertão é descrito com carinho, destacando elementos como a “fonte que canta”, a “vida serena da roça” e a “paioça do arto da serra”. Esses detalhes evocam não só a beleza natural, mas também a ideia de raízes e identidade, especialmente ao chamar a personagem de “cabocla cheirosa, cheirando a rosa do peito da terra”. O refrão, ao repetir o som da água e sugerir que até ela sente saudade, amplia o sentimento de melancolia e pertencimento, como se a natureza também sofresse com a ausência de quem partiu. A referência à lua e ao seu percurso no céu reforça a ligação com o ciclo natural e a tranquilidade do campo, enquanto o desejo de “voltar pra serra” expressa o anseio por reencontrar a paz e a simplicidade perdidas na vida urbana.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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