
Besta Ruana
Tonico e Tinoco
Laços de afeto e despedida em “Besta Ruana”
“Besta Ruana”, de Tonico e Tinoco, retrata de forma sensível a relação entre o homem do campo e seus animais, indo além da utilidade prática. A música destaca a égua ruana chamada Princesa, descrita como única: “outra igual não existia cem léguas na redondeza”. Esse verso mostra o valor especial que o animal tem para o peão, não apenas como ferramenta de trabalho, mas como parte essencial de sua vida e identidade. A letra narra momentos de parceria, como reunir boiadas e atravessar o Rio Pardo, evidenciando a confiança e o companheirismo entre eles.
O ponto de virada ocorre quando Princesa sofre um acidente e quebra as duas pernas. O peão, movido pela compaixão, decide sacrificá-la para evitar seu sofrimento, um gesto difícil, mas humano. O cuidado ao enterrar a égua, fazer uma cruz e acender velas demonstra respeito e luto, como se fosse a despedida de um ente querido. A música reflete o contexto da vida rural e da música caipira, valorizando a ligação com a terra e os animais. Assim, “Besta Ruana” se torna um retrato autêntico dos sentimentos profundos e das perdas que fazem parte do cotidiano no campo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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