59 É Nosso, 88 Também!

A Celebração e a Rivalidade no Futebol: '59 É Nosso, 88 Também!' da Torcida Bamor

A música '59 É Nosso, 88 Também!' entoada pela Torcida Bamor, uma das principais torcidas organizadas do Esporte Clube Bahia, é um canto de celebração e afirmação da identidade e das conquistas do clube. A letra faz referência direta a dois anos significativos na história do Bahia: 1959 e 1988, anos em que o clube conquistou o título de campeão brasileiro. A repetição dos anos na letra serve para reforçar o orgulho pelos triunfos alcançados e para lembrar a todos, especialmente aos rivais, as glórias do passado.

A expressão 'não somos as putas do lixo' é uma provocação direta aos rivais, utilizando uma linguagem agressiva e depreciativa comum em cantos de torcidas, que buscam diminuir o adversário e exaltar o próprio time. A frase 'quem nunca ganhou de ninguém' reforça essa provocação, sugerindo que os rivais não têm conquistas para celebrar, em contraste com as vitórias históricas do Bahia. É importante notar que, apesar de serem expressões de rivalidade, esses cantos fazem parte da cultura do futebol e são uma forma de expressão e identidade das torcidas.

O canto é simples e repetitivo, o que facilita a adesão em massa nos estádios, criando um ambiente intimidador para os adversários e de união entre os torcedores do Bahia. A melodia e o ritmo são projetados para serem cantados em coro, reforçando o sentimento de pertencimento e a paixão pelo clube. A música é um exemplo de como o futebol transcende o esporte, tornando-se um elemento cultural e social que mobiliza emoções e identidades coletivas.