
Três da Madrugada
Torquato Neto
Solidão e vazio existencial em "Três da Madrugada"
Em "Três da Madrugada", Torquato Neto utiliza a imagem recorrente da "rua que não tem mais fim" para transmitir uma sensação profunda de solidão e vazio existencial. A letra reflete o estilo melancólico e introspectivo do artista, mostrando uma cidade deserta e silenciosa que serve como reflexo do estado emocional do narrador. A madrugada, tradicionalmente vista como um momento de reflexão solitária, é retratada como um período em que "tudo é nada" e a "alegria cansada" se mistura ao frio, tanto físico quanto emocional, representado pela expressão "mão fria mão gelada".
A música também aborda o abandono, tanto no ambiente externo da "cidade abandonada" quanto no interior do próprio sujeito, que se sente esvaziado a ponto de afirmar: "meu pobre coração não vale nada". O silêncio da madrugada, evidenciado em "toda palavra calada", reforça o isolamento e a dificuldade de comunicação, temas frequentes na obra de Torquato Neto. A saudade presente na letra vai além da falta de alguém ou de um tempo passado; é uma saudade de si mesmo e de uma alegria que já não existe, o que intensifica o tom melancólico e introspectivo da canção.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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