
Nhem Nhem Nhem
Totonho & Os Cabra
Crítica social e ironia em “Nhem Nhem Nhem” de Totonho & Os Cabra
A música “Nhem Nhem Nhem”, de Totonho & Os Cabra, utiliza o próprio título como uma ironia, fazendo referência ao som de resmungos ou conversas vazias para criticar discursos repetitivos e superficiais, especialmente em relação a questões sociais e culturais. A letra mistura elementos globais e locais, como “Hare Krishna”, “kichute”, “Tibetanos” e “Cabo Canaveral”, criando um retrato da identidade brasileira marcada pela mistura de influências e pela presença da globalização, com destaque para o contexto do Nordeste.
A canção discute temas como identidade e transformação cultural, exemplificados no verso “Minha pele era negra, desbotou”, que sugere uma crítica à perda das raízes diante da assimilação de padrões externos. A referência à “quenga zapatista” conecta a música a movimentos de resistência, como o zapatismo mexicano, enquanto “toque sanfoneiro / nessa pele de cordeiro” brinca com a ideia de tradição e aparência, indicando que nem tudo é o que parece. O verso “os tubarões de Pernambuco não toleram surfistas” pode ser entendido tanto de forma literal, aludindo aos ataques de tubarão na região, quanto como metáfora para a rejeição de novidades ou de pessoas de fora. O refrão “Nhém Nhém Nhém...” reforça o tom de deboche diante de discursos vazios, encerrando a música com uma crítica bem-humorada à superficialidade e à repetição de velhos problemas sociais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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