Bitches (feat. Charli XCX, Icona Pop, Elliphant & ALMA)

Empoderamento e liberdade em “Bitches (feat. Charli XCX, Icona Pop, Elliphant & ALMA)”

“Bitches (feat. Charli XCX, Icona Pop, Elliphant & ALMA)”, de Tove Lo, transforma um termo historicamente ofensivo em símbolo de poder, autonomia e liberdade sexual feminina. O uso repetido da palavra “bitches” é intencional: serve para desafiar o estigma e afirmar o controle das mulheres sobre seus desejos, como no verso “But I tell 'em: Only do what I like” (“Mas eu digo a eles: Só faça o que eu gosto”). A música celebra a sororidade e a liberdade sexual, com as artistas assumindo a narrativa e questionando normas tradicionais sobre o papel da mulher na sexualidade.

A letra é direta e ousada ao abordar práticas sexuais, destacando a importância da comunicação e do respeito mútuo, como em “Let me be your guide when you eat my pussy out” (“Deixe-me ser seu guia quando você me fizer sexo oral”) e “I call it respect / When you giving what you get” (“Eu chamo isso de respeito / Quando você dá o que recebe”). O momento em que as artistas soletram “BITCH” com significados positivos — “B is for balance / I for intelligence / T stands for tough, trouble, truly terrific...” (“B é de equilíbrio / I de inteligência / T de forte, problemática, verdadeiramente incrível...”) — reforça a ressignificação do termo, associando-o a força, coragem e autenticidade. O videoclipe, com elementos de BDSM e humor, complementa o tom provocativo e mostra que o empoderamento feminino pode ser divertido, plural e sem tabus.