De Manhã Eu Bou Ò Pom
Trabalhadores do Comércio
Cotidiano e humor regional em “De Manhã Eu Bou Ò Pom”
Em “De Manhã Eu Bou Ò Pom”, os Trabalhadores do Comércio utilizam o sotaque nortenho e expressões regionais para valorizar a identidade cultural do norte de Portugal. Termos como “pom” (pão), “loija” (loja) e “are mais mulengom” (ar mais mole, preguiçoso) aproximam a música do dia a dia popular, tornando a narrativa autêntica e acessível. Essa escolha de linguagem não é apenas estética, mas reforça o tom descontraído e bem-humorado típico da banda.
A letra retrata uma rotina simples: sair de manhã para comprar pão, atravessar a rua com cuidado, cumprimentar o padeiro e descascar uma laranja de forma educada. Há um contraste divertido entre o orgulho de pequenos gestos civilizados — “ficou tudimpressionado / cu meu are benhiducado” — e a ironia sobre a necessidade de manter as aparências diante dos outros — “mas dá-mum certo gozo / pasmare o pessuale / e ponhum are zeloso”. A música sugere que até nas tarefas mais banais existe prazer em surpreender ou impressionar quem está por perto, sempre com leveza e humor. O refrão “de manhá eu bou ò pom” funciona como um mantra cotidiano, destacando a universalidade dessas pequenas rotinas, enquanto o verso final aponta para uma autossuficiência tranquila: “já sei decore / que ninguém quere o meu male”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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