
Rap é Poder
Trilha Sonora Do Gueto
Crítica social e resistência em “Rap é Poder”
A música “Rap é Poder”, da Trilha Sonora Do Gueto, faz uma crítica direta à mudança de foco do rap brasileiro. O grupo denuncia como o rap, que antes era uma ferramenta de resistência e denúncia social, passou a ser visto por muitos como um produto de ostentação e consumo. Isso fica claro no trecho: “No começo tudo forte tudo chei de teoria / Contra a droga, o sistema e toda patifaria / Vou dizer que o bagulho tá mesmo daquele jeito / Nosso rap gângsta tá perdendo o respeito”, onde o grupo lamenta o abandono do discurso político e da luta das periferias em troca do glamour e da vaidade. O contexto atual, marcado por festas e luxo, é colocado em contraste com o rap militante das gerações anteriores.
A letra também aborda experiências de preconceito e violência policial, como em “Tava eu de RR com meu pai na moral / Quando a força ganhou nóis meteu logo o especial”, mostrando a realidade enfrentada por quem vive na periferia. O grupo valoriza artistas como Eduardo do Facção Central, Tim Maia e Elis Regina, reconhecendo sua importância na luta social. Ao citar a trajetória de Kaskão, ex-presidiário que se formou em direito, a música reforça o rap como instrumento de transformação e empoderamento. O refrão “Rap é poder / Nóis é o respeito / Nóis ainda luta pelo movimento gueto” resume o compromisso do grupo com a essência do rap como voz dos marginalizados e ferramenta de luta coletiva.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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