
Da Janela do Meu Quarto
Tristão da Silva
Lisboa e saudade em “Da Janela do Meu Quarto” de Tristão da Silva
“Da Janela do Meu Quarto”, de Tristão da Silva, transforma a janela em um ponto de observação íntimo da vida em Lisboa. A música mistura cenas do cotidiano da cidade com sentimentos de saudade e contemplação. O narrador observa não só a luz do quarto de uma mulher, mas também detalhes marcantes da cidade, como as sete colinas, o bairro de Alfama, o rio Tejo e a Sé. Esses elementos reforçam a ligação afetiva do narrador com Lisboa, tornando a canção um retrato sensível da atmosfera local.
A letra alterna entre momentos de intimidade, como “vejo a luz do quarto dela”, e cenas coletivas, como “vejo pares de namorados, almas cheias de ilusões” e “a alegria dos pregões”. Isso mostra como o fado expressa tanto a saudade quanto uma alegria discreta do dia a dia. O verso “vejo Alfama que labuta com ardor, a sorrir e a cantar” destaca o apreço pela vida simples do bairro, enquanto “vejo o Tejo a espreguiçar-se lá no fundo” sugere uma contemplação nostálgica. No final, a repetição da imagem da luz do quarto dela, especialmente “quando as sombras vestem de luto a viela”, reforça o desejo e a distância, sentimentos típicos do fado, mas também uma esperança silenciosa de quem observa e sonha a partir de sua janela.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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