Gil (part. Milo j)

Resiliência e autenticidade em "Gil (part. Milo j)" de Trueno

A música "Gil (part. Milo j)" de Trueno, com participação de Milo J, aborda de forma direta como a traição e a falsidade afetam relações, especialmente no cenário da música, mas também na vida cotidiana. O termo "gil", uma gíria argentina para alguém ingênuo ou tolo, é ressignificado na canção como símbolo daqueles que traem ou tentam diminuir os outros. A letra propõe uma resposta de resiliência e autenticidade, como no verso “Con iris de arcoíris hay que estar cuando un gil te trata de gil” (É preciso manter o olhar colorido como um arco-íris quando alguém tolo te chama de tolo), sugerindo que é importante preservar a esperança e a positividade diante da negatividade.

A canção nasceu da amizade e das experiências compartilhadas entre Trueno e Milo J, que já enfrentaram decepções e deslealdades, mas escolheram valorizar a honestidade e a essência acima das aparências. Metáforas como “Quiero amar sin pensar en qué me harán” (Quero amar sem pensar no que vão me fazer) e “Tal vez volar sin ver si hay un puñal tras la espalda” (Talvez voar sem ver se há uma faca nas costas) expressam o desejo de confiar e amar sem medo, mesmo diante dos riscos. O trecho “Viví con traicionero' que buscaban ser honesto', pa' mí, ser honesto es lo primero” (Convivi com traidores que fingiam ser honestos, para mim, ser honesto é o mais importante) reforça a importância dos valores familiares e do bairro. Ao afirmar que “el arte no se apaga con dinero” (a arte não se apaga com dinheiro), a música critica a superficialidade e a ganância, defendendo que o valor artístico e pessoal não pode ser comprado. No fim, "Gil (part. Milo j)" é um manifesto pela autenticidade, pelo amor sem reservas e pela resistência diante das adversidades.