Taylor Swift

“Taylor Swift”: Homenagem ousada e crush por celebridade

Em “Taylor Swift” (2008), Tyler Dean transforma a admiração por Taylor em uma tentativa explícita de contato — com direito ao verso “615-483-7793 call me text me” (615-483-7793 me liga me manda mensagem), citando o DDD de Nashville. O refrão e a narrativa jogam com o duplo sentido entre desejar “I want a girl like Taylor Swift” (Eu quero uma garota como a Taylor Swift) e mirar a própria artista. O narrador idealiza essa figura — “cool tall beautiful with long blonde curls” (descolada, alta, bonita, com longos cachos loiros) — e decide compor “a song that'll turn head” (uma música que vai chamar atenção) para ser notado, deixando a faixa com um toque metalinguístico: a canção é o próprio plano para chegar até ela.

Ao mesmo tempo, ele reconhece a distância: “Outta reach and way too busy” (fora de alcance e ocupada demais). Quando canta “First time I heard her we were only 13” (a primeira vez que a ouvi, tínhamos apenas 13), ancora o crush no início da carreira de Taylor e acena ao 13, número-símbolo da cantora. Com humor e exagero, ele apela à máquina da indústria e até ao pai dela: “Call her agent call her lawyer too / Hey Mr Swift I need to talk to you / Hey Mr DJ...” (ligue para o agente dela, ligue também para o advogado / ei, Sr. Swift, preciso falar com você / ei, Sr. DJ...), enquanto mantém a esperança em “Maybe she's listening” (talvez ela esteja ouvindo). No fim, o mantra “I want a girl like Taylor Swift” (eu quero uma garota como a Taylor Swift) consolida o coração fã entre o sonho romântico e a realidade de um ícone inalcançável.