
Ando Só
Tz da Coronel
Solidão estratégica e resistência em “Ando Só” de Tz da Coronel
Em “Ando Só”, Tz da Coronel explora a solidão como uma escolha consciente diante de um ambiente hostil. A repetição do verso “Mano, eu ando só, eu tenho a Glock, eu tenho a gang e a fé” mostra que o isolamento não é sinal de fraqueza, mas uma estratégia de autossuficiência. A menção à “Glock” pode ser entendida tanto como referência literal à arma, símbolo de proteção nas periferias, quanto como metáfora para estar sempre alerta e preparado. Assim, o artista reforça que a confiança em si mesmo e a fé são tão importantes quanto qualquer proteção física.
A música também traz uma crítica às relações superficiais e ao oportunismo, evidenciada em versos como “eles só são amigos do sucesso” e “ninguém vai sentir sua dor”. Tz da Coronel destaca a desconfiança e a necessidade de superação em sua trajetória, especialmente ao citar o “MDL” e o “pistão”, referências ao seu local de origem e às dificuldades enfrentadas. O trecho “coração na sola do pé” simboliza o distanciamento emocional necessário para sobreviver, enquanto “eu só acredito nas crianças, um sorriso como forma de vingança” aponta para a esperança nas novas gerações como resposta à dureza do mundo adulto. Dessa forma, “Ando Só” mistura resistência, desconfiança e fé, retratando a realidade de quem precisa ser forte para não ser engolido pela selva urbana.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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