
Corte do Jaca (part. Vinta e Tizi Kilates)
Tz da Coronel
Identidade periférica e orgulho em "Corte do Jaca (part. Vinta e Tizi Kilates)"
"Corte do Jaca (part. Vinta e Tizi Kilates)", de Tz da Coronel, destaca como símbolos de ostentação, como grifes, ouro e joias, são usados para afirmar a identidade periférica e a resistência dos artistas. O título faz referência ao "corte do jaca", um corte de cabelo típico das favelas do Rio de Janeiro, mostrando logo de início o orgulho das origens e do estilo de vida. O uso de marcas como Versace, Kenner e Nike vai além do luxo: representa a conquista de espaço e respeito por quem veio de baixo, sem perder a essência. Isso fica claro em versos como: “Menor, eu sou tralha e ela sabe / Crocodilo no boné e na camisa / Quando eu não tô de Versace”.
A letra mistura ostentação com lealdade à comunidade e aos parceiros, reforçando que o sucesso é coletivo. Trechos como “No morro não sobe mandado / Aqui só para fiel e a fé tá do lado” mostram que, apesar do destaque, os valores de respeito e união permanecem. A música também denuncia a repressão e a criminalização da vivência periférica, como em “Pra mídia a vivência é ilegal”. O refrão valoriza os “irmão privado” (amigos presos), demonstrando solidariedade e consciência social. Ao exibir conquistas materiais, a música não esconde as dificuldades do cotidiano e a necessidade de manter uma postura firme, equilibrando celebração e realidade de forma direta e autêntica.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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