If Self-destruction Was An Olympic Event, I'd Be Tonya Harding

A Autodestruição como um Evento Olímpico: A Luta Interna dos $uicideBoy$

A música "If Self-destruction Was An Olympic Event, I'd Be Tonya Harding" dos $uicideBoy$ é uma exploração crua e intensa dos temas de autodestruição, violência e independência. O título faz uma referência irônica à patinadora Tonya Harding, conhecida por seu envolvimento em um escândalo de agressão, sugerindo que a autodestruição é uma competição na qual o narrador se destaca.

A letra começa com uma confissão de culpa por influenciar negativamente a cena do rap, com Ruby admitindo que sua música fez muitos quererem morrer. A menção ao "culto do cinza 59" refere-se à sua própria marca e estilo de vida, que glorifica a depressão e o suicídio. A letra é permeada por uma sensação de desespero e nihilismo, com referências a armas e violência, simbolizando a luta interna e externa que os artistas enfrentam.

A independência financeira é outro tema importante na música. A linha "I-n-d-e-p-e-n-d-e-n-t do you know that that mean?" destaca a autonomia dos $uicideBoy$ em manter o controle sobre seus ganhos, sem depender de grandes gravadoras. Isso reflete a ética do faça-você-mesmo que é central para muitos artistas de rap underground. No entanto, essa independência vem com um custo, como evidenciado pela violência e caos que permeiam suas vidas.

A música é um retrato sombrio e brutal da realidade dos $uicideBoy$, onde a autodestruição e a violência são tanto uma forma de expressão quanto uma consequência de suas circunstâncias. A letra é um grito de socorro e uma declaração de resistência, encapsulando a complexidade de suas experiências e emoções.