
Marylou
Ultraje a Rigor
Humor e crítica social irreverente em “Marylou”
“Marylou”, do Ultraje a Rigor, se destaca por transformar uma história aparentemente simples sobre animais de estimação em uma sátira cheia de humor ácido e duplos sentidos. A letra narra as aventuras de uma galinha chamada Marylou e de uma vaquinha chamada Sara Lee, ambas "papadas" pelo narrador quando ele sente fome. O verbo "papar" é usado de forma ambígua, podendo significar tanto comer quanto, em gíria, ter relações sexuais. Essa ambiguidade fica evidente no verso “Marylou! Marylou! Transava até com urubu”, que escancara o tom irreverente e debochado da música, além de sugerir uma crítica aos tabus e à hipocrisia social.
A música utiliza expressões como “tinha cara de babaca” e descreve os animais por suas funções biológicas, como “botava ovo pela cloaca” e “botava leite pela teta”, reforçando o tom escrachado e caricato típico do Ultraje a Rigor. O contexto da época, em que a banda apostava em letras bem-humoradas e provocativas, aparece na forma exagerada e quase nonsense com que temas banais são tratados. A versão carnavalesca lançada posteriormente reforça o objetivo de divertir e provocar risos, sem se levar a sério. “Marylou” exemplifica o estilo do Ultraje a Rigor: usar o humor para questionar comportamentos, desafiar convenções e entreter, mesmo que isso signifique soar absurdo ou politicamente incorreto.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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