
Sexo
Ultraje a Rigor
Crítica à hipocrisia midiática em "Sexo" do Ultraje a Rigor
A música "Sexo" do Ultraje a Rigor faz uma crítica direta e bem-humorada à hipocrisia da sociedade brasileira dos anos 80 em relação ao sexo, especialmente no contexto da mídia. A letra ironiza o contraste entre a censura rigorosa a cenas sexuais na televisão e a permissividade com conteúdos violentos, como corrupção, assassinatos e guerras, que são exibidos sem restrições. Isso fica evidente quando o narrador reclama do corte de uma "cena" em um filme na TV, mas logo depois, ao assistir ao jornal, se depara com notícias pesadas: "E é eleição, é inflação, corrupção e como tem ladrão / E assassino e terrorista e a guerra espacial / Socorro!".
O refrão repetitivo e quase desesperado — "Como é que eu fico sem sexo? Eu quero sexo! Me dá sexo!" — reforça a ideia de que o desejo sexual é natural e universal, mas tratado como tabu por autoridades e pela mídia. A letra também ironiza a justificativa de que a censura seria "pelas crianças", questionando quem realmente tem o direito de decidir o que pode ou não ser mostrado. O trecho "Depois aprende por aí que nem eu aprendi / Tão distorcido que é uma sorte eu não ser pervertido" sugere que a repressão e a falta de diálogo aberto sobre sexo acabam gerando mais confusão e desinformação do que proteção. Assim, a música utiliza o humor e a ironia para criticar a moralidade seletiva e defender uma abordagem mais honesta e aberta sobre o sexo na sociedade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Ultraje a Rigor e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: