
Samba-Enredo 2022 - Waranã, a Reexistência Vermelha
G.R.E.S. Unidos da Tijuca (RJ)
Guaraná e resistência indígena em “Samba-Enredo 2022 - Waranã, a Reexistência Vermelha”
O samba-enredo “Samba-Enredo 2022 - Waranã, a Reexistência Vermelha”, da G.R.E.S. Unidos da Tijuca, destaca o guaraná como símbolo de resistência e renascimento do povo Sateré-Mawé. A música vai além de exaltar a natureza, ao narrar a lenda de Anhyã, Kahu’ê e a origem do guaraná, conectando a tradição indígena à ideia de "reexistência" — a capacidade de sobreviver e se renovar diante das adversidades. Isso fica evidente nos versos: “Vida inocente, vira semente / E ao som de uma ave a cantar / Floresce imponente o povo do guaraná”, que mostram como a cultura Mawé se mantém viva e forte.
A letra também aborda a dualidade entre o bem e o mal, representada por Tupana e Yurupari, e destaca Monã como o equilíbrio dessas forças, conforme a lenda. A trajetória de Kahu’ê, que renasce como guaraná após sua morte, simboliza a continuidade dos valores e da identidade indígena, mesmo diante de ameaças como “a cobiça e o fogo”. O refrão, ao convidar o “Erê” (criança) a brincar e provar o “doce mel”, reforça o orgulho cultural e celebra a ancestralidade, aproximando a história sagrada dos Mawé do cotidiano do Carnaval, especialmente ao citar o Borel, território da escola. Assim, o samba-enredo valoriza a força, a alegria e a esperança dos povos originários, destacando suas tradições e a conexão vital com a natureza.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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