
O Cristo da Parede
Uns e Outros
Desilusão e fé distante em "O Cristo da Parede"
Em "O Cristo da Parede", da banda Uns e Outros, a letra apresenta um contraste forte entre a busca por conforto espiritual e a sensação de abandono. O verso “Cristo a quem roguei a cura / sangrava no terço sem sofrer” mostra um Cristo que, apesar de sangrar, não sente dor, simbolizando uma fé que não traz alívio real ao sofrimento do narrador. O Cristo da parede, tradicionalmente visto como fonte de esperança, surge como uma figura distante, reforçando a ideia de uma espiritualidade marcada mais pela ausência do que pela presença reconfortante.
A música também aborda o envelhecimento e a passagem do tempo de forma direta, como em “Hoje eu acordei mais velho / contando os dias pra morrer” e “os dias passam como areia / que escorre em meus dedos”. Essas imagens transmitem a sensação de desgaste e impotência diante da vida. Expressões como “meus cornos se espatifam em cacos” e “dei mais um tapa pra me erguer” revelam uma luta interna constante, marcada por frustrações e tentativas de superação. O questionamento final, “O sonho acabou? / My dream's over” (Meu sonho acabou?), reforça o sentimento de desilusão e resignação. Mesmo sem detalhes sobre a inspiração específica da música, a letra reflete o estilo característico do Uns e Outros, que costuma tratar temas existenciais e emocionais com honestidade e intensidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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