
A Liberdade (Intro) (part. Marcinha do Corintho)
Urias
A Liberdade construiu uma casa lá em cima
Uma casa com colunatas
Uma casa grande que foi condecorada com um campo de batalha
Uma casa que é a sua conquista
A Liberdade diz que é eterna
E, em seu telhado, está hasteada uma bandeira com o seu nome
Eles dizem que a estrada para sua casa é longa
Que o caminho é repleto de suor e lágrimas
Que é arado pela dor e pelo desastre
Na televisão
Eles dizem que aqueles que conseguem chegar lá
Encontram a paz, prosperidade e felicidade
E chamam isso de cultura
Chamam isso de civilização
No caminho, os peregrinos usam camisetas, pingentes
Com o nome da Liberdade
Eles cantam o nome dela em coro
Enquanto sobem lentamente a montanha
E eu, com a minha fé
Me sinto parte do fluxo deles
Acredito no chamado das promessas e canto também
No entanto, na entrada da casa
Sou recusada, rejeitada, reprimida
Sinto-me atingida na testa
Com abjeção e vergonha
Que assim seja
Me afastarei dessa casa habitada apenas por ilusões e engodos
Voltarei para o mar, rastejando se for preciso
Voltarei para as minhas águas e as minhas terras
E me vingarei



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