Era Cabrón El Viejo

Era Cabra o Velho

Era Cabrón El Viejo

Vinha descendo do morroVenia bajando del cerro
No seu cavalo selvagemEn su cuaco cimarron
Fugindo daquele tenenteHuyendo de aquel teniente
À frente do pelotãoAl frente del peloton
O que os caras não sabiamLo que no sabian los guachos
É que o velho era cabraEs que el viejo era cabron

Paulino plantava maconhaPaulino sembraba mota
Na encosta do morroEn el barranco del cerro
Mas não imaginavaPero no se imaginaba
Que alguém o entregariaQue alguin le pusiera el dedo
Por isso os federaisPor eso los federales
Estavam no seu péLo traian al puro pelo

Ele preparou a emboscadaLes preparo la enboscada
À beira do caminhoA la orilla del camino
Colocou dois periquitosSe puso dos pericazos
E também um trago de vinhoTambien un trago de vino
Vão saber esses carasVan a saber estos vatos
Quem é o velho PaulinoQuien es el viejo paulino

Se ouve o trote dos cavalosSe oye el trote de caballos
Pelo cânion do oliveiralPor el cañon del olivo
Paulino se arriscavaPaulino se la jugaba
E sempre saía vivoY siempre salia vivo
Só puxou o chamadoNomas jalo el llamadon
Do seu fiel chifre de bodeDe su fiel cuerno de chivo

Só falta o dedo duroNomas me falta el soplon
Pra eu acabar de me vingarPara acabar de vengarme
Segundo meu ponto de vistaSegun mi punto de vista
Acho que é meu compadreSe me hace que es mi compadre
Vou procurar ele no ranchoVoy a buscarlo a su rancho
Pra quebrar a cara delePara partirle su madre

Haverá muitas despedidasHabra muchas despedidas
Mas como essa, nenhumaPero como esta ninguna
Uma, duas, três, quatro, cincoUna dos tres cuatro cinco
Cinco, quatro, três, duas, umaCinco cuatro tres dos una
Sempre foi cabra PaulinoSiempre fue cabron paulino
Desde que nasceu.Desde que estuvo en la cuna.