Os Doze

A Última Ceia e a Fidelidade da Igreja: Uma Reflexão em 'Os Doze' de Vanilda Bordieri

A música 'Os Doze' de Vanilda Bordieri é uma profunda reflexão sobre a Última Ceia de Jesus com seus doze discípulos, um evento crucial na narrativa cristã. A letra começa descrevendo a cena com tristeza, destacando a traição iminente de Judas Iscariotes. A pergunta 'Sou eu senhor? Serei eu senhor?' revela a incerteza e a introspecção dos discípulos, que se questionam sobre sua própria lealdade. Este momento é carregado de simbolismo, representando a fragilidade humana e a necessidade de autoexame espiritual.

A canção também enfatiza a grandeza e a compaixão de Jesus, que, mesmo sabendo da traição, não negou o pão ao seu traidor. A referência ao pão e ao vinho como símbolos do corpo e do sangue de Cristo remete diretamente à Eucaristia, um sacramento central na fé cristã. 'O corpo era o pão que foi partido lá na cruz' e 'O vinho era o sangue que foi vertido lá na cruz' são metáforas poderosas que conectam a Última Ceia ao sacrifício de Jesus na cruz, ressaltando a redenção e a salvação oferecidas por Ele.

A música avança para celebrar a ressurreição de Jesus, um evento que confirma sua divindade e vitória sobre a morte. A repetição do termo 'Mestre' e a exaltação da igreja refletem a adoração e a fidelidade dos fiéis. 'Mas, a igreja adora em fidelidade' e 'A igreja exalta Aquele que venceu' são declarações de louvor e reconhecimento da vitória de Cristo. A canção termina com um chamado à adoração contínua, destacando a importância de glorificar e engrandecer a Jesus, o Mestre querido.

'Os Doze' é uma música que não apenas narra um evento bíblico, mas também convida os ouvintes a refletirem sobre sua própria fé e lealdade a Cristo. É uma celebração da redenção, da ressurreição e da eterna adoração ao Filho de Deus.