O Despertar
Viajante 147
Um punhal alado
Em seu vôo razante
Usou sua afiada lamina cortante
Conta os pulsos da esperança
De quem esperava com confiança
Aquele alguem em que um dia iria entregar
Uma pratiada aliança
Lágrimas invisíveis
Trotoaram sobre meu rosto
Deixando uma trilha
De arrependimentos e desgosto
Gritos de lastimas
Ecuaram no silêcio
No vazío do meu universo
Escrevia-se então
Uma nova e velha canção
Ao som do instrumento alado
Cravando os acordes
Nas paredes internas e sensíveis
Do meu coração
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