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O moleque
(Vinicius Castro)

Olha o nosso moleque, mainha,
Que já é hora
Ele acorda cedo
Com o lápis no dedo e vai pra escola

Olha o nosso moleque, mainha,
Que vem agora
Ele vem sorridente
Com o lápis no dente e sempre na hora

Se Deus lhe deu pernas, mainha,
Ele vai embora
Por isso não chora, mainha,
Nem vigia a porta

Que Deus nos dê forças, mainha,
Ele vai embora
Como nós fomos um dia
Fechemos a porta

Olha o nosso moleque, mainha,
Que cresceu de repente
E deixou a gente
Com o bicho papão e a fada do dente

Olha o nosso moleque
Que já não precisa de nós
Ele sente medo, mas não vem correndo
Pros nossos lençóis

O moleque não chora, mainha,
E vontade nem tem
Sacode no trem de manhã
Nem sempre chega na hora

O moleque não chora, mainha,
Mas se lembra tão bem
Dos teus abraços fortes, teus beijos,
No balanço do trem

O moleque não sabe, mainha,
Assim como ninguém
Que essa história termina
E começa de novo todo ano que vem

Olha o nosso moleque, mainha,
Se casando também
E nesse verso pobre descobre
Que precisa de alguém

Sua eterna mulher é rainha
Do seu lar e também
Conforta um moleque na porta
Esperando seu bem

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