
Ramilonga
Vitor Ramil
Identidade e memória urbana em “Ramilonga” de Vitor Ramil
“Ramilonga”, de Vitor Ramil, explora a identidade do sul do Brasil ao unir elementos urbanos e regionais em uma atmosfera de contemplação e nostalgia. A música se passa em Porto Alegre, evidenciada por imagens como “chove na tarde fria de Porto Alegre” e pelas menções a bairros como Bela Vista, Chácara das Pedras, Rio Branco e Bom Fim. Esses detalhes criam um forte senso de pertencimento, mas também sugerem despedida, especialmente no refrão “Nunca mais, nunca mais”, que reforça a sensação de partida e transformação.
A canção utiliza símbolos marcantes da cultura local, como o chimarrão, o poeta Mário Quintana e os fotógrafos “lambe-lambe”, compondo um mosaico de referências que vai além dos estereótipos. O cenário urbano é descrito de forma melancólica, com o trânsito, o “tango dos guarda-chuvas” e as ruas molhadas, enquanto a ausência dos barcos no Guaíba sugere uma Porto Alegre introspectiva. Ao dizer “também eu me transformo numa canção”, o narrador mostra como a cidade e a milonga moldam sua identidade. “Ramilonga” se destaca por celebrar e questionar a singularidade do extremo sul brasileiro, propondo uma visão mais complexa e sensível da cultura gaúcha.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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