
Até a Próxima
VMZ
Ciclos de dor e autoconhecimento em “Até a Próxima”
Em “Até a Próxima”, VMZ aborda o ciclo repetitivo entre dor e cura, mostrando como, muitas vezes, tentamos ajudar os outros antes de cuidar de nós mesmos. O verso “Distribuindo a cura e eu nem me curei” revela essa contradição: o artista sente a obrigação de apoiar quem está ao redor, mesmo sem estar bem, o que aprofunda sua sensação de exaustão e solidão. VMZ se inspira em suas próprias batalhas internas, especialmente na dificuldade de lidar com o passado, como mostra o trecho “Me sinto sozinho na guerra / Contra essa fera que apelidei de breu”, em que “breu” simboliza a escuridão emocional que o acompanha.
A música também reflete sobre o tempo e a tendência de viver focado no futuro, esquecendo o presente. Isso aparece em “fizemos tantos planos que esquecemos de viver o hoje”, destacando como a busca por redenção ou paz pode ser frustrada pelas limitações humanas e pelas expectativas externas. O trecho “Já que precificaram o que eu canto / Já que passaram por cima dos meus limites que eu nem mais sou humano” denuncia a pressão e a desumanização que o artista sente diante das exigências do mundo e da indústria musical. Ao final, VMZ propõe uma reflexão sobre felicidade, sugerindo que a verdadeira cura começa pelo autoconhecimento e pela aceitação das próprias imperfeições.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de VMZ e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: