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Rosto (Interlúdio)

VND

LetraSignificado

    Vivências e resistência em "Rosto (Interlúdio)" de VND

    Em "Rosto (Interlúdio)", VND utiliza referências diretas ao bairro de Marechal Hermes, no Rio de Janeiro, para situar sua narrativa em um contexto urbano e periférico. Ao citar a Avenida Edgard Romero, o artista reforça a autenticidade de suas experiências e destaca a importância de dar visibilidade ao cotidiano de sua comunidade. O verso “Trânsito parado na Edgard Romero / Escrevi sobre coisas que o mundo nem nota” mostra como VND transforma situações comuns, muitas vezes ignoradas pela sociedade, em arte e denúncia social.

    A música faz uma crítica clara ao racismo estrutural e à desumanização de corpos negros. Ao usar a expressão “pretos boiando tipo um navio negreiro”, VND relembra a herança de violência e opressão que marca a história do Brasil. O refrão, com perguntas como “Quem pisou no seu rosto? Quem zombou do seu corpo, irmão?”, evidencia o impacto do preconceito e da exclusão social, questionando a desvalorização imposta a quem não se encaixa nos padrões estabelecidos. Quando afirma “Eu também sou um anjo”, o artista reivindica sua humanidade e dignidade, contrapondo-se à imagem negativa frequentemente associada à sua comunidade pela mídia. Dessa forma, a canção se apresenta como um manifesto de resistência, autoafirmação e denúncia das estruturas que perpetuam a marginalização.

    O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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