Favorita (part. Goude, Vk Mac e Yunk Vino)

Excessos e cumplicidade em “Favorita (part. Goude, Vk Mac e Yunk Vino)”

“Favorita (part. Goude, Vk Mac e Yunk Vino)”, de Volp, mergulha em um universo de hedonismo, ostentação e relações intensas. A figura da “favorita” vai além de um simples interesse amoroso: ela representa um estilo de vida marcado por excessos e busca constante por prazer. O trecho “Desce gin uísque bourbon, tá bom / Eu não me sinto tão normal-al-al-al” mostra como o consumo de álcool e drogas está ligado ao estado emocional dos artistas, funcionando como uma fuga da rotina e da normalidade. A repetição de “Preciso desse ritual-al-al-al pra sobreviver” reforça a ideia de que esses hábitos se tornam quase indispensáveis para lidar com a intensidade do cotidiano.

A letra também destaca a ostentação e a cumplicidade entre os envolvidos. Referências a dinheiro, marcas de luxo como “vlone” e “Hennessy Don Perreon”, além de viagens e festas, criam um cenário de liberdade e extravagância. Ao mesmo tempo, a “favorita” é valorizada como parceira que compartilha desse universo: “Ela conta comigo (gasta comigo) / São vários compromisso”. Expressões como “Vou expor esse rabo lindo no Louvre” misturam humor, desejo e irreverência, enquanto menções a “fake friends” e ameaças sugerem preocupação com lealdade e autenticidade. Assim, a música retrata um cotidiano de excessos, paixão e ostentação, onde a relação com a “favorita” é tanto fonte de prazer quanto de significado para os artistas.