
Coco Peneruê
Waldemar Henrique
Ritmo e cotidiano popular em “Coco Peneruê” de Waldemar Henrique
Em “Coco Peneruê”, Waldemar Henrique utiliza a repetição marcante de “Ói o coco peneruê, ói o coco peneruá” para criar um ambiente coletivo e participativo, típico das rodas de coco. Essa escolha aproxima o ouvinte do universo popular do Nordeste e da Amazônia, regiões que influenciaram fortemente a obra do compositor. As expressões como “stambiro, biro, biro” e as referências a objetos do dia a dia, como “roda volante”, “manivela” e “bota azeite no mancá”, transportam a música para o contexto do trabalho manual, onde o ritmo da canção acompanha e anima as atividades comunitárias.
A letra explora a sonoridade e o ritmo de forma lúdica, criando um clima animado e descontraído, característico das festas populares. As menções a instrumentos e ferramentas não só reforçam o cenário do trabalho, mas também simbolizam a força e a resistência do povo, que transforma o cotidiano em celebração. O trecho “Tenho uma faca uma pistola, uma riúna / Quando o cabra se arripuna / Bole embaixo é o tiro, pá!” traz um tom de bravata e humor, comum nas letras de coco, misturando elementos de desafio e autodefesa, mas sempre em um contexto leve e festivo. Assim, “Coco Peneruê” valoriza as raízes da cultura popular brasileira e celebra a alegria coletiva do fazer musical.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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