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Briga da Lingua

Walter Lins

Uma menina me chamou para dançar
Era o cantador cantando
Era a língua a embolar
Era o toque do pandeiro no terreiro
Era o pavio de candeeiro alumiando a poeira

Se ouvia o chiado da chinela
A noite ficava mais bela
Quando surgia o luar
E em volta da fogueira aquela dança
Éramos como criança ouvindo o côco embolar

É côco de roda meu bem
É côco de roda a quebrar
É côco de roda que tem
A briga da língua querendo embolar

De madrugada era alegria
Dos vagalumes dançando
Côco de roda com a gente
E as estrelas lá no céu acompanhavam
E acenava com um sorriso aquela estrela cadente

Sou pernambuco mameluco sou do mar
Lá no mangue bato um papo com o síri
Sou daqui sou dali sou da colá
Sou da onde minhas pernas possam ir
Sou do brejo interior e capital
Sou do bem e vivo espantado o mal
Sou da paz e grito peace in the word
Minha pátria é pernambuco imortal

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