
Cambalacho
Walter Queiroz
Crítica social bem-humorada em "Cambalacho" de Walter Queiroz
"Cambalacho", de Walter Queiroz, faz uma crítica bem-humorada à naturalização do "jeitinho brasileiro" e à flexibilidade moral no cotidiano do país. A música utiliza expressões populares como "é tudo do mesmo balaio" e "é tudo farinha do mesmo saco" para mostrar que, apesar das diferenças aparentes, as pessoas acabam agindo de forma parecida diante de pequenas e grandes transgressões. O contexto da novela homônima, que também abordava esses temas, reforça a ideia de que a canção é um retrato irônico da sociedade brasileira, onde a esperteza e a adaptação às circunstâncias são quase uma regra.
A letra mistura metáforas do dia a dia, como "pirulito e quebra-queixo", para simbolizar pequenos prazeres que ajudam a enfrentar as dificuldades. Ao afirmar "uma hora tão por cima, outra hora tão por baixo", a música reconhece a instabilidade da vida, mas sugere que tudo se resolve com leveza e improviso, como em "a gente vai lavando roupa suja no riacho". O refrão "meu amor, cambalacho" resume essa convivência entre afeto, malandragem e aceitação das imperfeições, mostrando que, no fundo, todos participam desse grande "cambalacho" social.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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