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Um Bagual Corcoveador

Walther Morais

LetraSignificado

    A tropa vinha estendida
    Passando no corredor
    E eu empurrava a culatra
    Também fazia um fiador
    Um bagual gordo e delgado
    Arrisco e corcoveador
    Que se assustava da estaca
    E da sombra do maneador

    É brava a vida de um taura
    Que só trabalha de peão
    Nisso uma lebre dispara
    Debaixo de um macegão
    Meu pingo só deu um coice
    Escondendo a cara nas mãos
    Saiu sacodindo o toso
    E cravou o focinho no chão

    Refrão:
    Tentei levantar o freio
    Mas era tarde demais
    Eu vi uma poeira fina
    Formando nuvens pra trás
    Berrando se foi a cerca
    E cruzou pro lado de lá
    Parecia uma tormenta
    Cruzando em Maçambará

    Se enganchava nas esporas
    Sobre a volta no pescoço
    Cortando couro com pêlo
    E tirando lascas de osso
    Naquele inferno danado
    Bombiei pro meu \"cebolão\"
    Regulava quatro e pico
    De uma tarde de verão

    Senti a força do vento
    Me arrancando dos arreios
    E aquele bicho parecia
    Que ia se rasgar no meio
    Deixei manso e de confiança
    Montaria de patrão
    Pois honro o nome que carrego
    E o orgulho de ser peão.

    Composição: João Sampaio / Quide Grande / Walter Morais. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Joelson. Legendado por Bruno. Revisões por 3 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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