Tiffany - Minha Vez (part. Okabe)

Empoderamento feminino e humor ácido em “Tiffany - Minha Vez (part. Okabe)”

Em “Tiffany - Minha Vez (part. Okabe)”, Wendlly coloca a personagem Tiffany no centro da narrativa, invertendo a dinâmica tradicional dos filmes de terror em que Chucky é o protagonista. A letra destaca a ascensão de Tiffany ao poder, deixando claro que ela não será mais coadjuvante. Isso fica evidente em versos como “Você tá ultrapassado / E a sua linha eu vou cortar”, onde Tiffany ironiza e diminui o papel de Chucky, mostrando que o tempo dele passou e agora é a vez dela brilhar.

O tom da música é ousado e debochado, reforçado por frases como “Hoje o filme é meu / Então eu vou brilhar / Vai ser Tiffy pra lá / Vai ser Tiffy pra cá / E o Chucky? Larga de mão porra / Late, late, late pra Tiffy passar”. Aqui, Tiffany provoca diretamente a masculinidade e o protagonismo de Chucky, deixando claro que ele não seria nada sem ela: “Se não tiver Tiffy / A porra do Chucky não existe / Não insiste, desiste de me controlar”. As referências ao universo dos filmes de terror, como “faca na mão”, “vermelho sangue” e “bem-vindo ao culto do Chucky”, criam um clima de ameaça e sedução, ao mesmo tempo em que brincam com o clichê do boneco assassino. A repetição de “Tiffy Tiffy Tiffy” e o som de “tic tic tac tac” aumentam a tensão, sugerindo que o tempo de Chucky está acabando enquanto Tiffany assume o controle. A música se destaca por transformar a rivalidade em um jogo de poder, com Tiffany se tornando a verdadeira estrela da história.