Sol

A liberdade e o magnetismo feminino em “Sol” de Willian

Em “Sol”, Willian constrói a imagem de uma mulher magnética e independente, comparando-a diretamente ao sol. O verso “No te acerques tanto porque te puedes quemar” (Não chegue tão perto porque você pode se queimar) destaca o duplo sentido: ela é irresistível, mas manter distância é necessário, pois sua intensidade pode ser perigosa para quem tenta se aproximar demais. Essa metáfora reforça a ideia de que, apesar de ser admirada e desejada, ela não se deixa prender ou possuir, o que a torna ainda mais fascinante e inatingível.

Willian revelou que a inspiração para a letra veio da interação com seus seguidores, o que explica o tom leve e a facilidade de identificação com a personagem. A mulher retratada em “Sol” é autossuficiente e consciente do próprio poder de atração. Isso fica claro em versos como “no es de nadie le duela a quien le duela” (não é de ninguém, doa a quem doer) e “no se enamorará, solo va a ilusionarte” (não vai se apaixonar, só vai te iludir). Ela prefere viver intensamente, aproveitando a liberdade e a atenção, sem se comprometer. Metáforas como “camina en cámara lenta” (anda em câmera lenta) e “boquita sabor a miel” (boca com sabor de mel) reforçam o charme e o efeito hipnotizante que exerce sobre todos ao redor, tornando-se naturalmente o centro das atenções.