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Balaios de Esperança

Wilson Paim

Letra

    Vi a arte na estrada
    De secular tradição
    De um povo já quase sem nada
    Mendigando o seu pão
    Alguns o chamam lacaio
    Pelo jeito maltrapilho
    Se encontram por toda a parte
    Sobrevivendo da arte
    Tradição de pai pra filho

    (Refrão)
    Da nação Guarani
    Ainda resta o brio
    São os primitivos daqui
    E hoje passam fome e frio
    Vi o índio sentado
    Junto ao fogo que entretém
    Relembrando o passado
    Dentre causos do além
    Vi cabanas de taquara
    Coberta de lona e capim
    Vi estampado no rosto
    Uma esperança sem fim
    Eu vi a índia na rua
    Vendendo balaios feitos
    Vi o filho em pé de lua
    Agarrado em seu peito

    Também vi perseverança
    Na fria tarde de maio
    Doce, porcos, arte em trança
    Sobrevivem do balaio
    Semblante rude no olhar
    Bravo instinto fraternal
    Alimentam as crianças
    Com balaios de esperança
    E sua fé natural

    (Repete o Refrão)

    São balaios de esperança
    Os balaios que eu vi
    Histórias de lutas e guerras
    Dos verdadeiros donos da terra
    Bravo!
    Bravo povo Guarani!


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