
Nem Vem Que Não Tem
Wilson Simonal
Irreverência e malandragem em “Nem Vem Que Não Tem”
“Nem Vem Que Não Tem”, de Wilson Simonal, destaca-se pela irreverência e pelo uso criativo de expressões populares dos anos 1960. Logo no início, frases como “Nem vem de garfo que hoje é dia de sopa” e “Nem vem de escada que o incêndio é no porão” mostram o espírito da Pilantragem, movimento musical que mistura malandragem, autoconfiança e bom humor. Nessas passagens, Simonal deixa claro que não se deixa enganar nem manipular, afastando quem tenta se aproveitar ou agir com segundas intenções. O cantor usa essas metáforas para mostrar que cada situação tem seu jeito certo de ser resolvida, sempre com leveza e criatividade.
A música também aborda situações do cotidiano e das relações interpessoais, como em “Numa casa de caboclo já disseram um é pouco, dois é bom, três é demais” e “Guarda teu lugar na fila, todo homem que vacila a mulher passa pra trás”. Aqui, Simonal faz referência ao “jeitinho brasileiro” e à esperteza nas relações, seja no amor ou na convivência social. O recado é direto: quem vacila perde espaço, e quem tenta se adiantar sem respeito às regras acaba ficando de fora. O clima descontraído é reforçado pelo refrão com onomatopeias (“sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá”), que convida o ouvinte a entrar na dança e no espírito leve da canção. A gravação com sons de plateia simulada aumenta a sensação de festa e espontaneidade, tornando “Nem Vem Que Não Tem” um símbolo da malandragem bem-humorada e da inovação musical brasileira dos anos 1960.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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