
Nana
Wilson Simonal
Devoção e ancestralidade em "Nana" de Wilson Simonal
Em "Nana", Wilson Simonal apresenta uma canção que, à primeira vista, pode parecer apenas uma declaração de amor, mas que na verdade é uma homenagem profunda à orixá Nanã, figura central das religiões afro-brasileiras. A escolha da letra de Mário Telles, após a recusa de uma versão de Vinícius de Moraes por ser considerada "sedutora demais", reforça o respeito e a reverência que Moacir Santos, compositor da música, desejava transmitir à divindade. Cada verso foi pensado para exaltar Nanã com dignidade, destacando sua importância espiritual e cultural.
A letra traz imagens que associam Nanã à criação e à renovação, como em "Vi a minha deusa ao luar / A coisa mais linda de se olhar" e "Vi nascer um outro amanhã / Meio dia com um novo Sol". Esses trechos remetem à simbologia de Nanã como mãe ancestral, ligada à origem da vida, à água e à lama, elementos que representam fertilidade e transformação. O refrão "Toda minha vida é Nana" reforça a entrega e a centralidade da orixá na vida do narrador, sugerindo que felicidade, paz e amor vêm da devoção a ela. O tom otimista da música, junto à interpretação marcante de Simonal e aos arranjos inovadores, transforma "Nana" em uma celebração da fé, da ancestralidade e da cultura afro-brasileira, indo muito além de uma simples canção romântica.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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