
Tributo a Martin Luther King
Wilson Simoninha
A luta coletiva e a esperança em “Tributo a Martin Luther King”
“Tributo a Martin Luther King”, de Wilson Simoninha, transforma a luta pela igualdade racial em um chamado coletivo, usando a música como ferramenta de resistência. O verso “Com uma canção também se luta, irmão” mostra que a canção vai além da homenagem: ela se torna um instrumento ativo contra o racismo, refletindo a trajetória de Martin Luther King Jr., que defendia a não violência e a mobilização pacífica. O contexto histórico da censura enfrentada pela gravação original de Wilson Simonal reforça o peso político da música, já que cantar sobre igualdade era um ato de coragem e enfrentamento durante a ditadura militar brasileira.
A letra destaca união e esperança, especialmente nos versos “Cada negro que for, mais um negro virá / Para lutar com sangue ou não”. Aqui, a luta é apresentada tanto de forma literal quanto simbólica, mostrando que a resistência pode acontecer de várias maneiras, inclusive pela arte. O refrão “Luta negra demais é lutar pela paz, para sermos iguais” resume o objetivo do movimento: buscar igualdade e paz para toda a sociedade. No trecho final, “Ninguém vai me acorrentar / Enquanto eu puder cantar”, a música reforça que a voz e a expressão cultural são formas de liberdade essenciais, capazes de romper correntes e inspirar mudanças reais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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