
Matança
Xangai
Tragédia ambiental e memória em "Matança" de Xangai
A música "Matança", interpretada por Xangai, expõe de forma direta a destruição ambiental causada pelo desmatamento das florestas brasileiras. A canção vai além de uma simples denúncia ao dar nomes e histórias às árvores ameaçadas, como no trecho: “Que triste sina teve o Cedro, nosso primo... virou tamborete, mesa, cadeira, balcão de bar”. Aqui, Xangai humaniza as árvores, mostrando que sua transformação em objetos representa não só a perda da biodiversidade, mas também de memória e identidade cultural. Ao citar espécies nativas como Cedro, Jacarandá e Pau-Brasil, a letra faz referência ao contexto histórico do Brasil, onde essas madeiras foram exploradas até quase a extinção. Isso reforça o alerta sobre a impossibilidade de replantar florestas seculares e a irreversibilidade desse dano.
O tom crítico se intensifica quando a música afirma: “Que se respira e a clorofila das matas virgens destruídas vão lembrar”, sugerindo que a destruição das florestas compromete o próprio ar e o futuro da vida. A menção à Mata Atlântica e à Amazônia amplia o alcance da mensagem, conectando a música a debates ambientais e manifestações políticas recentes. Ao listar nomes de árvores no final, a canção transforma o lamento em um inventário, quase como um memorial das espécies ameaçadas. "Matança" se destaca como um chamado urgente à preservação, misturando tristeza, denúncia e esperança de mudança.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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