
Sémen
Xutos & Pontapés
Reflexão sobre a origem da vida em “Sémen” dos Xutos & Pontapés
A música “Sémen”, dos Xutos & Pontapés, aborda de forma direta o mistério e a imprevisibilidade da reprodução humana. Usando a metáfora do sêmen como “semente dum corpo que sai / do corpo da gente”, a banda destaca a origem da vida e a continuidade da existência. O verso “Velha disputa do sexo / Nunca é quem se espera” faz referência à incerteza sobre o gênero do bebê, mas também sugere que as expectativas sociais e pessoais em torno do nascimento raramente se concretizam como imaginado. Isso reforça a ideia de que o resultado da reprodução está além do controle humano.
O refrão “Vem ninguém vê / O que tem / Só vê o que não tem” reforça o tema do desconhecido: durante a gestação, o que realmente está se formando permanece oculto, enquanto as pessoas ao redor só percebem as mudanças externas, sem acesso à essência do novo ser. A música também questiona a importância dada ao gênero do bebê, mostrando que, para o pai, o filho pode ser visto apenas como “mais um anexo”. Essa visão pode ser interpretada como uma crítica à valorização excessiva do sexo da criança ou à alienação paterna no processo. Ao tratar de sexualidade e reprodução de forma aberta, “Sémen” desafia tabus da época, mas opta por uma reflexão sobre o mistério e a maravilha da criação da vida, sem recorrer ao choque gratuito.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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