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A rotina do crime e sobrevivência em “Simón” de Yung Sarria

Em “Simón”, Yung Sarria utiliza a repetição da palavra-título como um espelho da aceitação automática de práticas ilícitas no cotidiano retratado na música. O termo “Simón”, uma gíria mexicana para “sim”, aparece em perguntas e respostas rápidas como “¿Vendes? Simón / ¿Droga? Simón / ¿Putas? Simón”, mostrando como vender drogas, se envolver com prostituição e lidar com situações perigosas se tornam parte da rotina, encaradas com naturalidade e sem surpresa. Essa repetição reforça a ideia de que essas atividades são tão comuns que já não causam espanto ou questionamento entre os personagens da música.

A letra também destaca a ambição e a necessidade de sobrevivência em ambientes hostis. Em versos como “¿Problemas? Sisas / Por culpa de la ambición” e “México un calentón / Estamos pa' la acción / Tenemos protección”, fica claro que a busca por dinheiro e poder traz riscos constantes, exigindo vigilância e proteção. A narrativa se aprofunda ao relatar histórias reais, como a de Arturito: “me contó que su padre cometió un robo... hace semanas que no tienen varo / Y hace dos días que no había comido”. Esse trecho humaniza os personagens, mostrando que por trás das escolhas há necessidades urgentes e contextos sociais difíceis. O tom direto e urbano da letra, aliado à experiência pessoal de Yung Sarria, reforça a autenticidade e a crueza do retrato apresentado.

Composição: Alemán / Yung Sarria. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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