Só o Básico

Inclusão e celebração no funk de “Só o Básico”

Em “Só o Básico”, Z Alterado aposta na simplicidade como forma de inclusão. Ao repetir versos como “só o básico” e “só o prático”, o artista deixa claro que a diversão na dança não depende de passos elaborados. A música convida qualquer pessoa a participar, mostrando que o passinho é acessível e democrático, sem exigir experiência ou habilidade prévia. Essa abordagem transforma a canção em um convite aberto, onde todos podem se sentir parte da festa.

Z Alterado se apresenta como “o professor” e chama o público de “comparsa”, criando um clima de aprendizado coletivo, típico das rodas de funk nas comunidades. Ao afirmar “A favela aprendeu”, ele valoriza a origem popular do passinho e destaca como a periferia é capaz de criar tendências que ganham o mundo. Incentivos como “balançar o ombrinho” e “não ficar parado” reforçam o espírito de união e alegria, tornando “Só o Básico” um verdadeiro hino de pertencimento e celebração do funk brasileiro.