Nômade VIII (part. Jean Tassy)

Fotógrafo da loucura
Procura
Pisco o olho e te revelo
Me releva, quase sempre eu não lembro
Mas se eu for te dizer
Se eu for te explicar
Tudo que pensei, tu não vai gostar
No fundo eu sei, o silêncio nunca erra
Sexo sem amor é jiu-jitsu
Eu não faço Jutsu
Toda minha verdade se camufla no eclipse
Lento pa caralho, parecendo um caramujo
Eu não tenho pressa de viver
Pressa de te ver
Pressa de você
Foda-se essa festa, eu tenho mais pra ver do mundo
Prazer imundo
Mas se eu for te dizer
Mas se eu for te dizer
Se eu for te explicar
Tudo que pensei, tu não vai gostar
Fotografei

E se eu desfazer do que eu fiz
Por ouvir dos outros, conselhos errados
A vida é muito curta pra não pisar descalço
Por isso todo dia eu vou atrás de um chinelo
Pra lembrar que tem horário de almoço
Das noites que eu passei acordado
E os sons que me mostraram que eu posso
E se eu desfazer do que eu fiz
Por ouvir dos outros, conselhos errados

Mas é que eu só queria praia
E água daquele coqueiro
Enquanto eu resolvo o que eu posso, pronto pro que der
O corre segue piripaque, janeiro a janeiro
A caixa grita, o grave bate, o dog late
Eu to de pé, enquanto to tentando evitar
O que é perda de tempo
Pensando bem mais que só nesse passo
Fazendo o que leva além do momento
To buscando o que é nosso, e é assim que eu faço
Enquanto tentando evitar o que é perda de tempo
Pensando bem mais que só nesse passo
To fazendo o que leva além do momento
To buscando o que é nosso, e é assim que eu faço

Mas se eu for te dizer
Se eu for te explicar
Tudo que pensei, tu não vai gostar
No fundo eu sei, o silêncio nunca erra

E se eu desfazer do que eu fiz
Por ouvir dos outros, conselhos errados
E se eu desfazer do que eu fiz
Por ouvir dos outros, conselhos errados