
O Lobo e o Frango
Zé Barrero e Catuaba
A Dualidade do Sertão: Liberdade e Repressão em 'O Lobo e o Frango'
A música 'O Lobo e o Frango' de Zé Barrero e Catuaba é uma obra que explora a dualidade entre a imagem de um homem robusto e machão e seus desejos reprimidos. A letra começa apresentando o protagonista como um 'lobo solitário', um capanga de coronel que não hesita em matar. Essa figura é reforçada por elementos típicos do sertão, como a calça apertada e a bota de couro de jararaca, símbolos de masculinidade e força.
No entanto, a música rapidamente revela uma camada mais profunda e complexa do personagem. Ele se sente aprisionado, comparando-se a um frango em um viveiro, e expressa um desejo intenso de se libertar. Esse sentimento de aprisionamento é uma metáfora para a repressão de sua verdadeira identidade e desejos. A letra aborda a luta interna do protagonista, que se sente julgado e incompreendido pela sociedade ao seu redor, especialmente quando bebe e se sente mais livre para expressar quem realmente é.
A música culmina em um pedido de aceitação e liberdade, onde o protagonista deseja 'morder a fronha' e ser uma 'biba sem vergonha'. Ele anseia por um mundo onde possa ser ele mesmo sem medo de julgamento. A letra critica o preconceito e a hipocrisia da sociedade, que valoriza a imagem de um homem forte e viril, mas não aceita suas vulnerabilidades e desejos. 'O Lobo e o Frango' é, portanto, uma poderosa reflexão sobre identidade, liberdade e a luta contra o preconceito no sertão brasileiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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