
Paradox
Zé Delgado
Reflexão sobre dualidades e leveza em "Paradox"
Em "Paradox", Zé Delgado propõe uma reflexão sobre a importância de não levar a vida com excesso de seriedade. A repetição da frase “Ka bo leva vida asi sériu” (“Não leve a vida tão a sério”) funciona como um convite para adotar uma postura mais leve diante das incertezas e contradições do cotidiano. O termo “paradóks” (paradoxo) reforça essa ideia, mostrando como alegria e tristeza, começo e fim, movimento e pausa se alternam naturalmente, como nos versos “Si oji bo nasê, un dia bo ta morrê / Bo ta ri, un dia bo ta txora” (“Se hoje você nasce, um dia você vai morrer / Você ri, um dia você vai chorar”).
A letra também reflete o contexto pessoal de Zé Delgado, que vive entre Cabo Verde e Luxemburgo. Ele expressa sentimentos de sufoco, angústia e sofrimento, além de mencionar um “mar ki ka ta modja algen ki bo ka t'odja” (“mar que não molha ninguém que você não vê”), metáfora para emoções profundas e a saudade de sua terra natal. A música aparece como “rei sen koroa” (“rei sem coroa”) e “ás sen kartas” (“ás sem cartas”), simbolizando algo essencial, mas sem ostentação. Assim, "Paradox" retrata as ambiguidades da vida e celebra a música como força que une, consola e traduz sentimentos que as palavras não conseguem expressar totalmente.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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