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Letra

    Chapéu quebrado na testa
    Bem ao gosto das meninas
    Meu traje de boiadeiro
    Onde o couro predomina

    O meu cavalo de raça
    Frente aberta e meia crina
    Eu vou tocando a boiada
    E cumprindo a minha sina

    Boiadeiro sou por gosto
    Faço aquilo que me inclina
    Montando e jogando laço
    Na lida ninguém me ensina

    Se vejo a morte por perto
    Tenho fé na luz divina
    Faço pra que reza forte
    Com meu gênio não combina

    Boiada vai caminhando
    Serra abaixo e serra acima
    Formando nuvens de pó
    Que se espalha na campina

    E quando o gado estoura
    E a correr se desatina
    Jogo o laço e jogo a vida
    Na lida que me fascina

    Nasci pra ser boiadeiro
    Não pra ser gente grã-fina
    Vivo no meio da poeira
    Onde o perigo é rotina

    Nas patas do meu cavalo
    Não tem boi que me domina
    A estrada da minha vida
    Só Deus sabe aonde termina

    Composição: Pedro Thomaz de Aquino / Zé do Cedro. Essa informação está errada? Nos avise.

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