
Maria Bonita
Zé Geraldo
A força feminina e a luta diária em “Maria Bonita”
Em “Maria Bonita”, Zé Geraldo destaca o papel central da mulher na resistência cotidiana, tanto no campo quanto na cidade. Ao trazer a figura histórica de Maria Bonita, companheira de Lampião e símbolo de coragem no cangaço, o artista amplia seu significado para representar todas as mulheres que enfrentam as dificuldades do dia a dia. A música transforma Maria Bonita em um arquétipo da mulher forte, que "empurra o seu homem pra frente e pro alto", mostrando que a força feminina está presente tanto no cuidado quanto na luta. Elementos como o "vestido de chita" e a "garrucha enfeitada com laço de fita" unem delicadeza e bravura, reforçando essa dualidade.
A letra faz um paralelo entre a vida dos trabalhadores rurais e urbanos, mostrando que, apesar dos cenários diferentes – "No mato bateu cinco horas" / "No asfalto também cinco horas" –, a rotina exaustiva e as dificuldades são semelhantes. Ambos enfrentam jornadas longas, pressões e figuras de autoridade, como "a volante" no campo e "o dono do porão" na cidade. A repetição de "E lá vou eu" evidencia a persistência diante das adversidades. A mulher, comparada a um "barranco" que "segura o tranco sem saber por quê", simboliza o apoio silencioso e essencial. Assim, a canção presta homenagem à resiliência feminina e denuncia as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores, usando uma linguagem direta para aproximar o ouvinte dessas realidades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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