Apeando em Valadares

Velha estrada
Vê se trás de volta os velhos amigos que deixei pra trás
Sonhos adormecidos quase nem lembro mais
Talvez uma fogueira em noite estrelada
Ou pegando carona na beira da estrada
Banhado de poeira

Em mais uma cidade de Minas Gerais
Banhos de cachoeira
Sentindo o perfume desses matagais
Gritando para o mundo
Do fundo do peito: Minas Gerais
Gritando para o mundo
Do fundo do peito: Amor e paz

Velha estrada
Vê se trás de volta aquelas canções que a gente cantava
Voz e violão, e os corações afins
Canções que ainda tocam em mim
Arrepiando a pele derramando lágrimas
Neste rosto cansado
E o corpo maltratado de tantas pauladas
Levado pelas botas velhas
Empoeiradas, nesta velha estrada
Levado pelas botas velhas
Empoeiradas, nesta velha estrada

Botas velhas que me levam por estradas de Minas
Peguei esse trem que saiu de BH
Com destino a Vitória, escutando histórias
De velhos pescadores, que deixaram os amores
Lá pras bandas do sul

E louco de saudade eu apeei Valadares
Pra tocar viola e rever os amigos
Que um dia deixei no meu peito escondido

Botas velhas que me levam por estradas de Minas
Peguei esse trem que saiu de BH
Com destino a Vitória, escutando histórias
De velhos pescadores, que deixaram os amores
Lá pras bandas do sul

E louco de saudade eu apeei Valadares
Pra tocar viola e rever os amigos
Que um dia deixei no meu peito escondido
E louco de saudade eu apeei Valadares
Pra tocar viola e rever os amigos
Que um dia deixei no meu peito escondido