
Homem Ao Mar
Zé Paulo Becker
O simbolismo do mar em "Homem Ao Mar" de Zé Paulo Becker
"Homem Ao Mar", de Zé Paulo Becker, explora a relação entre o ser humano e o mar, destacando o desejo de compreender ou dominar esse elemento, mas também reconhecendo sua natureza indomável. No verso “Quem me dera amansar o mar / Com uma bela canção praieira”, o eu lírico expressa a esperança de que a arte possa suavizar o mar. No entanto, a música logo desfaz essa ilusão ao afirmar: “o mar jamais se deixa amansar / Por cantigas de areia”. Essa oposição reforça o mar como símbolo de algo maior, incontrolável e cheio de mistérios, um tema frequente na música popular brasileira.
A canção também faz referência às “filhas de Iemanjá”, conectando-se às tradições afro-brasileiras em que Iemanjá é a divindade das águas e do mar, associada à fertilidade, proteção e mistério. Ao dizer que “o mar não empresta sereias” e que “o mar só se contenta com oferendas / Que ele possa carregar”, a letra sugere que o mar exige respeito e entrega verdadeira, não aceitando gestos superficiais. A metáfora final, “Pra se dar ao mar / Há que se tornar mar”, resume a ideia de que, para se conectar de fato com o desconhecido, é preciso se transformar e aceitar a profundidade e imprevisibilidade do mar – e, por extensão, da vida e do amor.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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