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exibições de letras 21

Eu levo
Uma vidinha bem modesta
Se não posso fazer festa
Vou vivendo como der

Tem certos dias
Que não tenho nem tempero
E dá um certo desespero
Na coitada da mulher

Mas quando vejo
A tristeza e o desgosto
Estampado em seu rosto
Me revolta o coração

Aí então
Eu saio desesperado
Vou à vendinha do lado
E meto a cara num pingão

Meu Deus do céu
Como é triste meu calvário
A vidinha de operário
Que se esgota no suor

Tem certos dias
Que o desgosto chega a tanto
Que é preciso ser um santo
Pra não fazer o pior

Às vezes
Pra esquecer a desventura
Vou buscar a minha fuga
Num jogo de futebol

Mas no outro dia
Tudo volta ao que era antes
As notícias mais chocantes
E as trombadas nos faróis

Eu recomeço
A vidinha rotineira
E levo a semana inteira
Submisso ao vai e vem

Aí então
Quando chega no domingo
No pingão é que me vingo
E discorro meu desdém

Meu Deus do céu
Como é triste meu calvário
A vidinha de operário
Que se esgota no suor

Tem certos dias
Que o desgosto chega a tanto
Que é preciso ser um santo
Pra não fazer o pior

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Composição: Moniz / Ronaldo Adriano. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por PEDRO. Revisão por PEDRO. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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