
Meia-Noite (part. Nattan e Rey Vaqueiro)
Zé Vaqueiro
Segredo em “Meia-Noite (part. Nattan e Rey Vaqueiro)”
A canção de Zé Vaqueiro transforma a infidelidade em um ritual com hora, senha e logística. Em “Meia-Noite (part. Nattan e Rey Vaqueiro)”, o horário é um código que aciona uma vida paralela quando a casa adormece. A clandestinidade aparece em imagens diretas como “porta aberta” e “disfarçando pro seu marido não notar”, enquanto o adultério se atualiza pela tecnologia: “Cê tem meu WhatsApp / Me chama, que eu vou”. O contato sob demanda acelera o desejo e revela afeto: em “na verdade foi eu quem gostou”, o narrador admite ter se envolvido além do combinado. O título, então, funciona como proteção e transgressão: a noite esconde, mas também libera.
Quando ele enumera “no sofá da sala, na rede armada, dentro do banheiro / ou na sua cama”, a casa conjugal vira mapa do prazer, tensionando o proibido com o cotidiano. O refrão “A gente faz amor” opera como mantra de urgência e constância, recurso típico do piseiro que Zé Vaqueiro, Nattan e Rey Vaqueiro usam para fixar o tema. O contexto reforça a leitura: lançada em 2020 no EP O Original, a faixa ganhou clipe intimista no Colosso Fortaleza, ecoando o segredo dos encontros, e impulsionou o artista na nova geração do forró/piseiro — em 2021, “Meia-Noite” figurou entre seis músicas dele no Top 200 do Spotify. No fim, prevalece o balanço entre risco e disponibilidade absoluta — “meia-noite tô aí em ponto” — como retrato direto e contemporâneo do desejo clandestino.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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